Programa Conviver traz discussão sobre código de ética

 

O Tribunal de Contas do Estado realizou, nesta segunda-feira (03), o segundo módulo da I turma do Programa Conviver. O evento ocorreu na Escola de Gestão e Controle Alcides Nunes e tem como o objetivo desenvolver atividades para promover a reflexão de funcionários sobre as relações ocorridas no ambiente de trabalho. A atividade contou com a presença dos auditores de controle externo, Aline Pierot e Antônio Lima, membros do da comissão permanente de avaliação do servidor da corregedoria-geral e do professor de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí, João Damasceno Neto.

A palestra de João Damasceno Neto procurou demonstrar que o código de ética é fruto das relações pessoais. “A ideia é demonstrar que o código de ética não é propriamente amarras para uma pessoa. Ele não é feito para prender uma pessoa, mas é fruto do que há de mais essencialmente humano, que são os valores universais. Então, o que estamos querendo demonstrar é que os valores universais são características essencialmente humanas e deles é que se inspiram os códigos de conduta”, explica.

Novas turmas estão programadas para o mês de semtembro. De acordo com João Damasceno Neto, a expectativa para o próximo módulo é que haja uma maior participação dos servidores. “Uma participação não só sentido numérico, mas de manifestação. Nós, como promotores, devemos criar condições para haver mais participações e manifestações”, finaliza o professor.

O servidor Antônio Lima fez uma breve apresentação sobre o código de ética do TCE  e Aline Pierot aprofundou a discussão, citando exemplos e aplicações das normas de conduta do órgão. Segundo auditora, a divulgação do código de ética e a disseminação da conduta de retidão dos servidores são previstas pelo planejamento estratégico da Corte. “Nós somos representantes do órgão, então, o nosso comportamento interfere no trabalho do outro, no dia a dia do outro. Devemos ter essa questão da respeitabilidade”.

O programa Conviver também tem como função informar o servidor sobre as normas legais de comportamento a serem cumpridas pelo servidor. Pierot espera que o programa contribua para melhorar o comportamento entre os membros e servidores do Tribunal.

“Nós esperamos uma melhoria comportamental, um despertar de consciência no tratamento entre os colegas e uma evolução como ser humano e preservar a imagem do Tribunal, já que o Tribunal é uma instituição que tem que ter uma boa reputação lá fora e ela é manifestada pelos seus membros e servidores, que essa mudança de comportamento ela aconteça agora”, pontua a auditora de controle externo.

O programa conviver já foi apresentado para cerca de 100 servidores e será expandido para atender todos os funcionários da Corte. “O TCE tem mais de 500 servidores, a intenção é abarcar todo o Tribunal”, finaliza Pierot.