TCE-PI participa de operação contra fraude em licitações e lavagem de dinheiro

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Duas equipes do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) integram o grupo do Ministério Público Estadual, Polícia Civil e outras instituições que deflagrou na manhã desta terça-feira (24) a 2ª Fase da Operação Escamoteamento. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva em Cocal e Campo Maior, no Piauí; e Tianguá, no Ceará.

A operação visa o combate a fraude em licitações, lavagem de dinheiro e crimes contra a administração pública, e é executada pelo Ministério Público Estadual, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), e Polícia Civil, por meio do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), com apoio do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar (PM-PI), Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria Geral da União (CGU).

Além de integrar o grupo que executa a operação, o TCE-PI, por meio da DGECOR (Diretoria de Gestão de Informação Estratégica e Combate à Corrupção), foi responsável pela coleta de informações e cruzamento de dados que resultaram na comprovação dos ilícitos. Até as primeiras horas desta manhã, três pessoas tinham sido presas. Outros três acusados estão foragidos. O grupo é acusado de desvio de aproximadamente R$ 18 milhões envolvendo operações financeiras com as prefeituras de Cocal e de municípios da região norte do Piauí. Os mandatos de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz de Direito da Comarca de Cocal.

A ação deflagrada nesta terça-feira é um desdobramento da Operação Escamoteamento, ocorrida em 7 de abril deste ano, para desmontar uma organização criminosa baseada em Cocal, acusada de fraudes em licitações, lavagem de dinheiro e outros crimes de corrupção praticados nos anos de 2013 a 2015. Na ocasião, 13 pessoas foram presas preventivamente.